Antigos medalhistas revelam: “há sempre muito sexo entre atletas nos Jogos Olímpicos”

Vários desportistas famosos deram voz ao que há muito se sussurrava. Asseguram que a vida na chamada Aldeia Olímpica – um espaço reservado aos elementos das comitivas de cada país – envolve sexo, muito sexo. E garantem que, em Paris, entre 26 de julho e 11 de agosto, não será diferente.

O sexo entre atletas durante as Olimpíadas não é, propriamente, um segredo. Mas é um tabu. Agora que começam os Jogos Olímpicos, em Paris, o sexo voltou a ser um tema abertamente falado, especialmente por antigos desportistas, alguns dos quais famosos medalhistas. Muitos admitem que a vida na Aldeia Olímpica – um espaço reservado aos elementos das comitivas de cada país – envolve sexo, muito sexo. E garantem que nos Jogos que começam esta sexta-feira, dia 26, em Paris, não será diferente.

“Eu diria que entre 70% e 75% dos atletas se envolve sexualmente com alguém”, disse o nadador norte-americano, Ryan Lochte. A tese do recordista dos 200 metros livres é confirmada por outra medalhista. Hope Solo, a guarda-redes da seleção feminina de futebol que venceu o ouro, em Londres, em 2012, também assegura que, na Aldeia “há sexo. Há muito sexo”.

Tony Azevedo, jogador de polo aquático norte-americano, e também ele medalhista olímpico, descreve como tudo se passa. “Parece os primeiros dias de escola. Toda a gente está nervosa, excitada. Conhecemos pessoas novas e queremos imediatamente engatar alguém”, revelou o desportista numa entrevista recente.

Olhando para as confissões que os veteranos dos jogos foram fazendo nos últimos anos, percebemos facilmente que o que não falta nos Jogos Olímpicos – além dos recordes nas pistas e nas piscinas – são as histórias picantes. “Há quem deixe a porta do quarto aberta de propósito, para que quem passa os vejam despidos ou de roupa interior”, contou Breaux Greer, um lançador de dardo norte-americano, salientando que não é invulgar “no caminho para os treinos as raparigas estarem só de cuecas e soutiens minúsculos, e os rapazes em roupa interior”. “Por aqui já se vê de que tipo de ambiente estamos a falar”, concluía o desportista numa entrevista.

“A Aldeia Olímpica é um lugar mágico, de conto de fadas, como a Alice no País das Maravilhas, onde tudo é possível. Podes ganhar uma medalha de ouro e, ao mesmo tempo, dormir com um tipo muito giro”.

Já a a ginasta medalhista de prata, Alicia Sacramone, refere que, quem chega à Aldeia Olímpica rapidamente se percebe que este é “um lugar mágico, de conto de fadas, como a Alice no País das Maravilhas, onde tudo é possível”. “Podes ganhar uma medalha de ouro e, ao mesmo tempo, podes dormir com um tipo muito giro”.

Mas se todos aqueles atletas – na Aldeia Olímpica de Paris estarão alojados mais de 10 mil (entre os quais 73 portugueses) – vão aos Jogos para competir, o que justifica toda esta loucura? “Pensem em como é difícil conhecer alguém no dia a dia”, diz Tony Azevedo. “Agora peguem num atleta olímpico que treina das 6 da manhã às 5 da tarde todos os dias. Quando é que é suposto conhecer alguém? Quando chegam aos Jogos a pressão acabou, estão a conhecer pessoas parecidas e com mundos semelhantes, que compreendem a sua realidade… e boom”.

Antecipando este frenesim, as autoridades francesas já anunciaram que vão disponibilizar aos atletas mais de 200 mil preservativos. Um número, que apesar de elevado, não chega nem perto dos 450 mil que foram distribuídos nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, o que dava uma média de 42 preservativos por atleta.

Outra discussão que já não é nova e que volta a gerar controvérsia em Paris são as chamadas “camas anti-sexo”. Não é que sejam mesmo anti-sexo ou que tenham sido criadas com esse efeito. O problema é que são feitas de cartão – isso mesmo –, o que não é confortável nem prático para mais do que uma pessoa, especialmente se estiverem em movimentos acrobáticos. Assim que começaram a chegar os primeiros atletas a Paris, as queixas contras as camas começaram a ecoar pelas redes sociais.

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