Descobrimos quanto tempo, em média, duram os homens na cama

Já alguma vez se perguntou se existe um tempo “normal” para o homem aguentar antes do orgasmo quando tem relações sexuais? A Kinks foi investigar, mas os resultados não são espetaculares.

Está na altura de abrirmos, outra vez, o livro dos tabus. O tema deixa muitos homens envergonhados e outras tantas mulheres desesperadas, mas é pouco abordado de forma aberta. Afinal, quanto tempo duram, em média, os homens na cama? Qual é o tempo normal de uma relação sexual antes de ele atingir o orgasmo e em que situações devemos começar a considerar que pode existir um problema de ejaculação precoce? Para ajudar a desmistificar o tema do “vai ser tão bom, não foi?”, a Kinks atirou-se aos jornais e revistas científicas à procura de respostas.

Não demorou muito até percebermos que esta é uma dúvida que ocupa investigadores de todo o mundo há quase 20 anos. E, apesar de haver vários estudos sobre o tema, os resultados são relativamente semelhantes.

Então vamos lá: quanto tempo dura, em média, um homem na cama? De acordo com dois estudos independentes – um publicado no The International Journal of Impotence Research, em 2005; e outro divulgado em 2008 no Journal of Sexual Medicine – a resposta é 5,4 minutos, em média. Isso mesmo, o resultado dos estudos foi igual. Ao segundo. Nem com photo finish se conseguia distinguir a diferença.

Em ambos os estudos, os investigadores analisaram o período de latência da ejaculação intravaginal (IELT na sigla original), que diz respeito ao intervalo de tempo entre o momento em que começa a penetração vaginal e a altura em que o homem ejacula. Os investigadores sublinham que há variações muito consideráveis de pessoa para pessoa, com elementos diversos a impactar o resultado da IELT, como a idade, condição física, capacidade mental e fatores culturais.

Embora a duração média das relações sexuais se tenha fixado nos 5,4 minutos, os autores dos estudos identificaram períodos de latência da ejaculação intravaginal que variavam entre os 33 segundos e os 44 minutos.

Outro dado relevante obtido pelos investigadores foi que, entre 20% e 30% dos participantes reportaram durar menos de dois minutos entre o início da penetração e a ejaculação. Um valor de IELT que deve entra no domínio da ejaculação precoce, de acordo com as atuais diretrizes clínicas internacionais, e que deve merecer atenção médica.

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