Estudo revela que o sexo é mesmo como o vinho: melhora (muito) com a idade
Mais de 75% das pessoas acima dos 50 anos considera que a sua vida sexual é melhor do que quando eram mais novos. De acordo com os testemunhos de quase duas mil pessoas, o sexo melhora muito quando os filhos saem de casa.
O sexo em idades mais avançadas não é um tabu, mas não é um tema que seja muito abordado. As pessoas mais novas tremem de pensar na vida sexual dos pais ou avós e partem quase sempre do princípio de que, ou é inexistente, ou muito má. Mas há um estudo recentemente revelado que vem destruir esta crença. Segundo o inquérito promovido pela Lelo, que analisou a evolução dos hábitos sexuais de duas mil pessoas com 50 ou mais anos, o sexo não piora com a idade. Pelo contrário: como um bom vinho, parece melhorar – e muito – com a idade.
As conclusões do estudo promovido pela marca sueca de brinquedos sexuais, um maior conhecimento e aceitação do corpo, o aumento da autoconfiança e das capacidades de comunicação parecem ser uma receita de sucesso no quarto. Mais de três quartos (77%) dos inquiridos afirmam que notaram mudanças significativas na sua vida sexual depois dos 50 anos, em comparação com quando eram mais jovens. 45% afirmam mesmo que o melhor sexo das suas vidas chegou com a idade.
Os resultados revelam que a maioria dos inquiridos tem sexo com menos frequência à medida que a idade avança, mas 12,5% das pessoas com 50 ou mais anos revela que continua a ter relações sexuais, pelo menos, 5 vezes por semana. Os dados compilados no estudo da Lelo indicam ainda que 35% dos participantes consideram que têm um grau de intimidade com os seus parceiros mais elevado do que nunca. A mesma percentagem de pessoas diz que o seu desejo sexual é maior do que quando eram mais jovens.
Mais de um terço das pessoas com mais de 50 anos disse aos investigadores que gostaria de ter mais intimidade, mas que isso não acontece por falta de tempo (38%): devido ao trabalho (42%), porque vivem com outras pessoas (39%) ou têm outros elementos da família em casa (36%).
As contas do sexo em idades mais avançadas mostram que os filhos são um fator que impacta muito a sua vida sexual. 74% dos inquiridos cujos filhos ainda vivem com eles dizem que costumam esperar que o filho adormeça ou que não esteja por perto para ter relações sexuais com o parceiro. Já no caso dos casais em que os filhos saíram de casa, o impacto é evidente: quase metade (48%) diz que a sua vida sexual melhorou drasticamente. De tal forma que, asseguram, dedicam uma parte muito significativa do seu tempo livre (56%) a atividades íntimas com o seu parceiro.
E isto inclui experimentar novos locais. Apesar de o quarto continuar a ser o sítio favorito da maior parte dos participantes no estudo para ter sexo (69%), a sala (48%), a lavandaria ou as escadas (25%) são locais onde muitos se começam a aventurar depois dos 50.
Embora os locais mais populares da casa onde os inquiridos tiveram relações sexuais sejam o quarto de dormir (69%) e a sala de estar (48%), uma em cada quatro pessoas mais velhas admitiu ter-se aventurado um pouco na lavandaria ou na escada.
As novidades não ficam por aqui: dois em cada três sentem-se à vontade para experimentar novas posições e trazer para o quarto brinquedos e outros elementos estimulantes da vida sexual. E mais de um terço dos inquiridos admitiu também que se sente mais à vontade do que nunca com a ideia de ter vários parceiros sexuais.