Sabe quais são os diferentes tipos de orgasmos que uma mulher pode ter?

A Kinks decidiu mergulhar a fundo no tema, analisando os fenómenos fisiológicos, a ciência, as sensações e as experiências por detrás de cada um deles.

Atingir o clímax, gozar, alcançar o ápice do prazer ou, simplesmente, “chegar lá”. Estas são todas expressões que ouvimos e que identificamos facilmente quando alguém se refere a um orgasmo. Contudo, e ao contrário do que acontece com os homens, onde, na maioria dos casos, um orgasmo é só mesmo um orgasmo, no caso das mulheres, esta é uma experiência diversificada e multifacetada, com sensações únicas. De tal forma, que são vários os tipos de orgasmos que uma mulher pode alcançar. Afinal, não foi por acaso que, em 1991, cientistas do Centro de Estudos Maritais e Sexuais, na Califórnia (Estados Unidos), registaram um caso recorde de uma mulher que conseguiu ter 134 orgasmos numa só hora (o máximo registado num homem, no mesmo período, foram 16).

Claro que todas as mulheres são diferentes e nem todas experienciam o mesmo tipo de orgasmos. Até há uma percentagem significativa que não tem orgasmos de todo. A quantidade, qualidade e tipo de orgasmos varia de mulher para mulher e depende de vários fatores, como a localização da estimulação, a sensação e intensidade e até a experiência emocional da mulher.

A Kinks decidiu mergulhar a fundo nos vários tipos de orgasmos femininos, analisando os fenómenos fisiológicos, a ciência, as sensações e as experiências por detrás de cada um deles. Naturalmente, os orgasmos falsos, como o que foi eternizado por Meg Ryan em “Um Amor Inevitável”, não entram nestas contas.

Orgasmo clitoriano

Este é o tipo de orgasmo mais frequente e resulta da estimulação direta do clítoris. É descrito como envolvendo um prazer intenso e localizado à volta do clítoris, muitas vezes acompanhado por contrações rítmicas dos músculos do pavimento pélvico.

Orgasmo vaginal

É alcançado através da penetração e estimulação das paredes vaginais. Pode ser mais difuso do que um orgasmo clitoriano, com o prazer a concentrar-se no interior do canal vaginal.

Orgasmo do ponto G

Ocorre através da estimulação do ponto G, uma zona erógena localizada a cerca de 5 a 10 cm no interior da vagina, na parede frontal. É frequentemente descrito como uma sensação intensa, de corpo inteiro, e pode por vezes resultar em ejaculação feminina.

Orgasmo cervical

Alcançado através de uma penetração profunda que estimula o colo do útero. Pode ser muito intenso e gerar uma sensação mais profunda do ponto de vista emocional, por vezes acompanhado de contrações profundas e de corpo inteiro.

Orgasmo anal

Resultante da estimulação do ânus e do reto. O prazer centra-se na zona anal, mas pode irradiar para toda a região pélvica, misturando-se por vezes com as sensações da estimulação vaginal ou do clitóris, se for efetuada em simultâneo.

Orgasmo misto

Envolve a estimulação simultânea de várias zonas erógenas, como o clítoris e o ponto G. Pode ser particularmente intenso e satisfatório, uma vez que são ativadas várias vias de prazer ao mesmo tempo.

Orgasmo do ponto U

Este é um tipo de orgasmo que se atinge através da estimulação do ponto U, localizado à volta da uretra. Proporciona uma sensação única que pode ser muito agradável quando combinada com outros tipos de estimulação.

Orgasmo do ponto A

É desencadeado pela estimulação do ponto A, localizado mais profundamente na vagina, perto do colo do útero. Muitas vezes resulta num prazer profundo e interno e é frequentemente associado a uma lubrificação intensa.

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