Shallowing: a nova moda do sexo sem penetração de que toda a gente anda a falar
Grandes sessões de sexo não implicam, necessariamente, penetrações super profundas. A lógica é simples: o que importa não é o destino, mas sim a viagem.
As sessões de sexo onde a penetração é a grande estrela podem ter os dias contados. Há uma nova tendência a aquecer os quartos e o objetivo passa, essencialmente, por manter tudo muito superficial. Isso mesmo. Chama-se “Shallowing”, é a última moda no sexo, e já tem muitos adeptos e curiosos. Na prática, trata-se de uma modalidade do sexo – sozinho ou em casal – em que existe pouca ou nenhuma penetração. O objetivo é que haja uma maior atenção à provocação e à estimula estimulação externa. Ou seja, o segredo é não mergulhar demasiado fundo.
O shallowing engloba tudo, desde as relações sexuais e as provocações eróticas até à estimulação artística do clítoris, dos lábios e da entrada da vagina. Este método é uma espécie de aperitivo perfeito antes do prato principal – delicioso, sedutor e, por vezes, tudo o que é necessário para garantir uma satisfação plena.
Pelo menos é o que indicam os dados dos especialistas: de acordo com o Instituto Kinsey, cerca de 60% das pessoas com idades entre os 18 e os 30 anos estão disponíveis para se envolver mais em relações com penetração superficial do que no sexo chamado tradicional. Isto mostra que, para muitas pessoas, a intimidade não é apenas uma questão de profundidade, mas também de como se chega lá.
Mas não é apenas a novidade que é aliciante. O shallowing pode ser um fator de mudança para muitos casais. Se tivermos em conta que mais de 20% das mulheres não conseguem ter orgasmos durante o sexo com penetração, o jogo superficial pode ser uma resposta para as frustrações de muitos casais, já que se concentra nos pontos mais excitantes do corpo da mulher. Mais uma vez: o que importa é a viagem, não o destino.
O shallowing também promove a intimidade emocional. Exige comunicação, confiança e uma consciência apurada das reações do parceiro. Vários especialistas defendem que esta prática pode reforçar os laços entre os parceiros, tornando cada toque e provocação num segredo de prazer partilhado. Além disso, é uma opção fantástica para aqueles que lidam com problemas como a dor durante a penetração ou a disfunção erétil.
E não esqueçamos o fator diversão. A penetração superficial pode ser uma porta de entrada para uma experimentação sem fim. Começar com uma penetração suave e mínima pode abrir a porta a um mundo de exploração sexual, criando excitação e antecipação ao longo do caminho. É como criar o trailer perfeito de um filme – dando apenas o suficiente para o excitar e deixar a desejar mais.