Uma em cada cinco pessoas verifica as notificações do smartphone durante o sexo

Sim, acontece mesmo. E muito mais do que se pode imaginar. O fenómeno, que é mais comum entre os homens e os mais novos, ganhou dimensões tão grandes que até já tem um nome: Phubbing.

Dizer que estamos cada vez mais dependentes dos nossos smartphones é um cliché. Dos grandes. Mas é também uma verdade suportada por números cada vez mais assustadores: os estudos mais recentes revelam que, em média, cada pessoa verifica o seu telefone 96 vezes por dia. O que é igualmente preocupante é que quase 20% o faz durante o sexo.

Este hábito compulsivo de estar constantemente ligado ao mundo digital através do smartphone, ignorando os que nos rodeiam até já tem um nome: Phubbing (uma adaptação de Phone Snubbing, no inglês original). Toda a gente já o fez e toda a gente já foi passado por segundo plano por causa de uma notificação. Mas os dados mais recentes de um estudo conduzido pela empresa de tecnologia norte-americana, SureCall, elevam o Phubbing a todo um outro nível.

De acordo com este estudo, que analisou a relação de perto de duas mil pessoas com os seus smartphones, cerca de 20% dos participantes admitiu que tem o hábito de verificar as notificações no smartphone, pelo menos, uma vez durante o sexo. E isto inclui os momentos mais íntimos e exigentes do ato.

E não fica por aqui: 10% dos inquiridos revelou que tende a parar o sexo se tiver de atender uma chamada ou responder uma mensagem. Quem tende a não achar muita graça a ter de partilhar um momento de sexo com chamadas, mensagens e outas notificações são os parceiros. Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisas Pew revelou que 34% dos entrevistados relataram sentir que os seus parceiros estavam mais interessados nos seus telefones do que neles durante os momentos íntimos.

Um outro estudo, neste caso promovido pela Dermalogica, demonstrou que as pessoas mais novas – com idades entre os 18 e os 34 anos – são mais propensas a admitir este tipo de comportamento, com cerca de 15% dos elementos deste a admitir que verificam o smartphone durante o sexo. Já entre os participantes com mais de 35 anos, este número caiu para cerca de 6%.

No que diz respeito à divisão por géneros, o estudo indicou que homens eram ligeiramente mais propensos a verificar o telefone durante o sexo, com 12% a admitir que o faz frequentemente, em comparação com 8% das mulheres.

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